O primeiro álbum da Alessia Cara, o determinado “Know-It-All”, foi lançado em 2015, mas neste ano seus hits — incluindo a conversa sobre autoestima “Scars To Your Beautiful” e o hino de prevenção ao suicídio do Logic “1-800-273-8255” com ela e Khalid — acabaram de dar a ela uma indicação de Best New Artist no Grammy. Essas faixas com mensagens orientadas também estão influenciando a abordagem do seu segundo LP, a cantora conta ao EW.

“Eu não sei se todas as canções serão daquele jeito, só porque isso seria muito pesado,” ela diz, rindo. “Mas eu tenho escrito músicas novas, e está quase pronto, e eu tenho um monte de canções que mantêm esses tópicos. Quando você faz seu primeiro álbum, você não tem certeza de quem irá escutar, mas agora eu estou ciente de que eu tenho uma plataforma. Eu vou sempre oferecer um refúgio ou algum tipo de luz para as pessoas. Eu estou tentando fazer tudo isso nesse álbum.”

Alessia diz que seu sucesso esse ano é um sinal de que seus ouvintes estão famintos por músicas significativas mais do que nunca: “Por um tempo, a música pop estava muito inerte. Teve um momento no qual parecia que todo mundo queria coisas sem sentido e não queriam realmente uma mensagem. E eu sei que ainda têm pessoas que ainda não querem, mas tem surgido uma onda de músicas com significado. É um bom tempo para sermos positivos e ajudarmos uns aos outros.”

Para seu segundo álbum que está por vir, ela está trabalhando com o hitmaker Ricky Reed (Halsey, Kesha) e os colaboradores Pop & Oak, os quais produziram grande parte do primeiro álbum dela. A cantora diz que ela propositalmente evitou quaisquer mudanças radicais no seu processo criativo. “Por mais que trabalhar com pessoas novas seja ótimo, é fácil se perder em tudo,” ela explica. “Você tem uma plataforma; todo mundo quer trabalhar com você, e você quer trabalhar com todo mundo, mas você pode se perder. É bom se firmar com o que você conhece.”

E ser ela mesma foi a chave do sucesso de Alessia — seu single de estreia, “Here”, soou como nada mais no pop quando foi lançado. “[Minha confiança] veio por ter crescido sem me identificar com um monte de outros artistas os quais estavam no cenário do pop,” ela diz. “‘Por que todos eles sentem que precisam ser iguais? Por que as pessoas estão os fazendo ser iguais? Por que alguém que se parece comigo, se veste e fala como eu, não pode ser bem sucedido?’ Eu estava sempre questionando por quê tinha que ser daquele jeito, e então eu percebi, na verdade não precisa. Eu queria ver se eu podia fazer isso sendo eu mesma.”

Pelo visto virão muitos hinos de empoderamento por aí. Ansiosos?

Clique aqui e confira a matéria original no site do EW.